É uma conta, é um conto


Férias - Dia 01


Aproveitando a oportunidade deste momento tão especial, resolvi usar esses 30 dias para retornar com minhas atividades diárias por aqui.


Eu estava mais ansioso em começar logo esse momento de descanso do que em viajar. Acontece que agora que já começou eu não vejo a hora de arrumar minha mala e partir! Adianto que os dias no Rio de Janeiro podem sem complicados de colocar aqui por causa da falta de conexão à internet (leia-se: possibilidade de álcool no sangue), mas farei bom uso das conexões wi-fi espalhadas pela cidade se elas próprias colaborarem.


O dia começou com uma ligação da minha mãe contando-me que caiu no centro da cidade ao atravessar a rua. Eu já estava acordado, mas com essa notícia eu realmente despertei! Minutos depois ela já estava em casa e eu esperando por joelhos e mãos machucados e o que vi foi um ligeiro ponto vermelho no joelho e ela reclamando de dor na mão por causa do impacto. "De uma queda foi ao chão..." 
Bleh! Esperava por algo mais dramático. Até perguntei se ela tinha feito uma cena quando caída e tudo que recebi foi: "Claro que não! O semáforo já ia abrir". Fosse eu teria simulado um desmaio...


Acho que o tombo serviu de sensibilização para que minha mãe viesse falar comigo sobre várias outras coisas, inclusive a situação complicada da minha irmã na escola e o fato de que talvez ela tenha que ir para a rede pública de ensino e o pedido de minha avó para que coloquemos meu irmão menor na escola também. Tudo que fiz foi ouvir as aflições de minha mãe e depois recebi a missão de conversar com minha irmã.


Como eu não tinha almoçado ainda e a preguiça de me locomover pela cidade era maior, decidi improvisar algo com o que tinha aqui em casa mesmo e o que saiu foi o de sempre: arroz com milho.


Conforme eu havia dito para minha mãe, usei esse meu primeiro dia de folga para lavar o banheiro e entre uma rapada e outra, irritado com a porta porque ela não parava aberta, dei um murro para descontar a raiva e só depois de terminar a limpeza fui sentir a dor. Bem feito pra mim.


Eu tinha planejado fazer um café da tarde um pouco mais incrementado, porém perdi a vontade assim que saí e tudo que comprei foi pão e pão de queijo.


O pessoal de casa começou a chegar e eu fiz o que qualquer pessoa faria - desliguei o computador, peguei uma revista e deitei. Não queria muita interação. Tanto que acabei cochilando e levantei umas duas horas depois. Tempo suficiente pra todo mundo ir para os respectivos quartos.


E só.


Estou aqui entretido lendo artigos na Wikipedia sobre o Egito Antigo.


Sem balada, sem bebida, sem sexo e sem punheta nesse primeiro dia.


Até amanhã!

1 Response to É uma conta, é um conto

  1. Ana Laura says:

    tenho inveja de você. não que eu tenha alguma ocupação pra invejar suas férias, mas porque pra você o "não ter o que fazer" tem um sabor especial e pra mim se resume em ócio.
    Aproveite (mos) suas férias. Heow nos aguarda! =)