#blá blá blá


Inspirado por minha amigue Lalinha, deixarei algumas palavras neste dia, que pra mim é como outro qualquer, com a diferença de que trabalho bem mais em menos horas e também como mais e também preciso fazer social com a família e também não tenho para onde ir.

Para ser sincero eu gostava do Natal quando era pequeno... primeiro porque eu não trabalhava (rá!), segundo porque era sempre divertido pois vinham os parentes de São Paulo e sempre sobravam algumas histórias depois. E principalmente porque tinha papai Noel naquela época e eu ganhava meus presentes, ao invés de comprá-los. E o principal - eu podia ficar quietinho num canto, caladinho brincando que não vinha ninguém me pedindo para interagir... mas a partir dos 10 anos tudo muda de figura.

Após o choque de saber a verdadeira história do tal bom velhinho - que atualmente não consigo encaixá-lo em nenhuma outra categoria que não pedófilo oportunista de temporada - veio também a tal necessidade de participar da noite em si. Isso pra mim é uma tortura (por isso digo que meu emprego é um paradoxo e eu vivo numa contradição).

Natal pra mim é só mais um motivo para comprar! hehehehe.... principalmente coisas para mim! Mas só rola
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10/02/10 - vou terminar essa postagem não. passou a vibe.

#Breviações


- É que tenho uma certa dificuldade em articular com destreza as palavras, entende? Expor um ponto de vista. Ainda mais com essa sua vontade tão explícita de querer que eu diga sobre mim... não, não estou fugindo do assunto, nada disso. Só não sei se vou conseguir driblar minha prolixidade para deixar claro para você quem eu sou. Hein? Não existe 'prolixidade'? Então como é? Mas depois você me explica, estou no meio de um pensamento... mas sabe quando a gente não deve ir contando tudo de uma vez? Sei lá, mas que graça tem se eu me sentar com você agora e ir falando tudo de mim, coisas das quais eu gosto, das que não gosto, que já machuquei meu joelho andando de triciclo quando era criança e que também já caí da privada quando tinha pouco mais de 1 ano e bati a boca no chão enquanto minha mãe tomava banho? Entende o que eu quero dizer? Porque se eu te falo tudo isso agora, cara, acaba o mistério, acaba aquela vontade incessante de querer descobrir algo de mim que ainda fica guardado - aquele sonho, aquele medo, aquele plano de mudar para longe daqui levando só minha mochila nas costas para encontrar sabe-se lá o que. Talvez um grande amor, desses que a gente fica com vontade de contar num livro. Viu? Eu disse que fica difícil parar depois que começo a falar... mas agora é a sua vez. Eu prometo que fico aqui quietinho, ouvindo, esperando para fazer os comentários nas horas em que você tomar fôlego. E também não vou interromper para contar que já vendi meu violino para voltar do Rio de Janeiro e que... Oi? Tô fazendo de novo né? Desculpa... pode começar.

DE COMO EU CORRI PELA RODOVIÁRIA


Depois desse pequeno deslize sentimentalóide, volto à programação normal com as histórias das minhas férias - que são bem mais divertidas que minhas noites insones de crise.

Bom, durante a noite de sexta eu arquitetei todo um plano para poder ir para Barra Mansa no sábado, num dos primeiros ônibus que saísse do Tietê. Entrei no site da Cometa, usei o CrediMãe e reservei minhas passagens. Fui dormir um pouco mais tranquilo.

Como sou um pouco metódico com isso de horário, escolhi uma saída razoável, que desse tempo de comer e então chegar à rodoviária com folga para embarcar. Mas...

Queria porque queria comprar o Box de Sex and The City que estava na promoção e quando percebi já era 13:15. Tá, se eu estivesse aqui em Franca, sem problema, mas era São Paulo né galere e eu precisava estar antes de 14h na rodoviária... de modo que surtei e sai cortando os corredores do Shopping Paulista, batendo mala e mochila nas pessoas nas escadas rolantes (tudo isso por causa do maldito consenso de se andar pelo lado direito até mesmo em escadas rolantes de shopping, mas tá) e nunca que o piso da saída chegava...

Finalmente avistei... sério, eu não tava nem aí com minha mala, mesmo porque nem conseguia sentir direito meu ombro por causa do peso. E meu amigo oriental mudo à tira-colo tentando acompanhar meu passo.

Chegamos ao metrô e logo veio um... embarquei e fiquei contando os minutos pelo celular a cada estação que passava. Gente, nunca na minha vida chegar ao Tietê pareceu demorar tanto.

Desci exatamente às 13h55 desesperado para lembrar onde era o guichê da Cometa e retirar minha passagem e descer para as plataformas. Só correndo mesmo. Fiz todas essas ações anteriores em menos de um minuto e corri para as plataformas. Como estava um calor terrível quando parei já tinha a camiseta molhada e o gel do meu cabelo escorrendo pela testa. Arfando.

Não vi o ônibus na plataforma correspondente. "Tô fudido!", pensei. O ônibus já saiu, perdi meu dinheiro e tenho que ficar aqui nesse calor esperando o próximo. Perguntei para um homem que estava por ali e ele me orientou no sentido de que o ônibus não havia chegado. Quase sentei no chão mesmo, sem poder respirar direito.

E pra fechar, dentro do ônibus fui obrigado a trocar de lugar para que duas amigas ficassem juntas e eu com um colega de poltrona muito estranho.... Qué dizê...

#Desenlace


Sim, doutor, sou eu novamente. Eu sei que sempre o procuro em horários pouco comerciais, mas achei que já estivesse acostumado com esses meus rompantes. Enfim...
O que foi dessa vez? Ah, o senhor sabe... como sempre estou quieto no meu canto e a Vida resolve dar uma de engraçadinha pro meu lado e dá nisso. Quer dizer, meu deus, já são 3 anos sem nenhum tipo de contato, nem mesmo telefônico ou de ordem MSNiênica. Última notícia que tive foi de ter se acidentado e praticamente morrido - o que foi suficiente para me botar maluco, querer pegar um ônibus e cruzar uns 700km ao encontro de sabe-se lá o que.
Aí então hoje, de repente, assim como se fosse algo mais banal que dar uma descarga, pumba! Mensagem piscando na minha tela: "oi! você sumiu!"
Annn sim!! Achei que não quisesse mais nada, terminamos, você fica aí cuidando do seu corpo e pegando todo mundo enquanto eu fico aqui com a minha vida condenada de morador de cidade do interior paulista com sonhos metropolitanos.
Não, não foi isso que disse. Na verdade fiquei um tempão pensando em algo para dizer.
Eu sou aquariano meu e entenda por aquariano o seguinte: orgulhoso ao extremo, dissimulado, calculista até mesmo nessa situação, mas também um bobo com coração de adolescente e experiências que não ouso colocar aqui.
E até onde é desejo genuíno e até onde é necessidade de prêmio individual?
Aí é que está! Eu preciso da presença, feeling e timing, olhar nos olhos, dizer montes de coisas, ouvir outras tantas e depois disso, aí sim saberei se foi ou se poderá ser.

Vou deixá-lo com Beethoven agora. Acho uma tremenda falta de respeito interromper Serenata ao Luar. Além disso é bom para você pensar em algumas coisas.
Ligue-me quando precisar.

O ESTRANHO CASO DO ORIENTAL MUDO


Bom, férias pra mim não são férias se eu não viajar! Boto minha mãe louca com os meus planos, mas se não for assim, não tem graça e nem fundamento tirar férias - pra ficar em casa, basta minha folga diária.

O negócio é que eu adoro viajar, perder umas horinhas em ônibus e criar toda uma realidade para mim até o destino.

Nestas minhas útlimas férias o plano era - final de semana em São Paulo, Barra Mansa até o feriado de 07 de setembro e depois Rio de Janeiro.

Pularei a parte da estrada e vou começar a partir do momento que cheguei a Sampa e liguei para o meu amigo virtual de MSN que faria as vezes de anfitrião no sentido de fazer com que ele fosse me esperar na saída do metrô.

Passo pelas catracas e lá está a pessoa. Fomos caminhando até seu apartamento e aqui arrisco a dizer que talvez ele não ouviu que eu tinha aceitado a oferta de ajuda para levar minha mala ou minha mochila, mas enfim... Pouparei os detalhes. Segui firme para o apê. Minhas coisas no chão, café da manhã e enquanto eu preenchia todas as lacunas tirando assunto sabe-se deus de onde, ele só ficava me olhando. E é MUITO estranho quando isso acontece. Ainda mais para uma pessoa que tanto gosta de falar.

Sério galere, me senti um tanto quanto deslocado, porque eu queria me comunicar e meu interlocutor não correspondia. Acho que ele pensou que seria como aqui no blog, que eu falo sem parar e ele só faz um comentário no final de tudo. hehehe....

Mas mesmo assim tenho que agradecer, pois fiquei na casa dele e tudo. Só que né, preciso de gente que converse comigo....

E essa foi a parte 1.
Claro que nesta sexta que fiquei em São Paulo fui ao Ibirapuera e vi uma exposição maravilhosa, ganhei um Big Mac e quase comprei o Box de Sex and the City porque estava na promoção! hauhauahua.

Para finalizar, uma piada interna - 269 tem um significado completamente novo!

Então tá!


Já que eu não fiz nenhum relato decente e com a riqueza de detalhes que me é peculiar em minhas histórias, postarei nestes dias que seguirão, como foram as minhas férias. Porém apenas as partes mais relevantes.

Tá, ou pode ser preguiça de pensar em outro assunto. Mas sério, tenho MESMO que colocar aqui algumas das passagens mais bizarras, engraçadas e românticas também - se as tiver.

Noite em claro, gato sem o movimento da pálpebra, invasão na peça de teatro, entre outras!

Quem sabe essa semana então... pretendo estipular temas, para que fique mais fácil.

Outro.

#Filme e Sessão Descarrego


A história que contarei hoje aconteceu há alguns anos, quando eu tinha uns 14, 15 anos, eu acho. Mas isso não importa. A coisa foi assim...

Depois de termos visto O Exorcista, estávamos nessa vibe de passar as tardes vendo filme de terror e comendo pipoca (eu não gostava muito de fazer coisas assim na minha casa porque a sujeira toda ficava para eu limpar sozinho).

Um belo dia resolvemos alugar O Exorcista III, por um péssimo motivo, afinal de contas a história é muito ruim, com ênfase no ruim. Só me lembro de ter visto umas partes com pombos, muito gelo seco e uma clínica de distúrbio do sono. Até achei que pudesse ser um filme do Freddy Krueger, mas enfim. Vai ver nem era o III e sim o II, mas nem por isso seria melhor. Mas voltando. Estávamos em 5 pessoas, na sala. Pipoca rolando e o filme lá... Ninguém gostando. Quando de repente notamos que a Fulana (não lembro MESMO do nome dela) estava muito quietinha sentada no sofá.

Começamos a conversar com ela, mas não respondia nada, não mexia. Aí do nada falou para colocarmos na novela do SBT - Kassandra (aquela da cigana e tal... joga no YouTube). Claro que ninguém levou esse pedido muito a sério. Mas ela continuou e deu birra até. Quando vê, soltou os cabelos, segurou o bico-de-pato perto da boca, como um microfone, e a partir daí a coisa desandou!

- Eu sou a Kassandra! Eu sou a Kassandra (e jogava os cabelos, mexia a cabeça, mãos...)

Todo mundo riu, é lógico, mas a menina continuou nessa coisa de ser a tal Kassandra, ficava chamando o par romântico dela e começou a dançar pela sala.

Pena que naquela época não existia isso de inclusão digital, de modo que câmera e celular que filmasse eram lendas.

Eu estava dividido entre rir muito e me preocupar, afinal de contas a Fulana estava relamente alterada. Uma outra amiga dela já estava chorando porque a Fulana tinha surtado, mas achava que ela estava tirando uma com a nossa cara e blá blá blá.

O cachorro da dona da casa tinha sido operado havia pouco tempo e estava bem malzinho, deixava a gente com um ligeiro mal-estar. E nossa amiga doida Fulana foi lá se compadecer do cachorro. O chorava descontrolada, conversava com o cachorro, dizia que o cachorro ia morrer e chorava mais.

A coisa toda já estava muito fora de controle, porque a Fulana queria sair e voltar pra casa dela, mas ninguém deixava a menina sair. Pra que! Aí que ela enlouqueceu. Bateu no portão, gritava, caiu no chão...

Eu não pude ver o final desse episódio porque tinha aula de inglês. Pulei a janela do quarto e fui embora! Nunca mais vi a Fulana.

#Breviações


Agora é oficial! E sem poder voltar atrás! E quando eu digo isso, é pra valer!
Preciso cortar esse meu cabelo e limpar meu rosto! Nunca ninguém conseguiu muita coisa com uma barba igual a do Che - a não ser estampar camiseta, xícara ou postêr nas repúblicas dos estudantes unespianos de História.

Não! É hora de botar uma roupa decente, ou pelo menos limpa, abrir estas janelas e deixar uma luz natural preencher os espaços onde os vidros estão quebrados - o efeito é ótimo, mas só se observado às 9 e meia da manhã, coisa que eu não fazia há muito tempo.

Ah!, hora de descer as escadas e deixar o elevador para quem precise dele apenas para fins ascensorísticos ou para quem quer um tratamento contra a claustrofobia. Eu bem sei do que minha claustrofobia é capaz e é por isso também que descerei pelas escadas.

Por sorte a bateria do meu celular está cheia e fiz uma seleção musical cuidadosa. Pelo menos as noites em claro durante as fases processuais valeram a pena! E agora os óculos. Afinal, uma pessoa não é ninguém sem seus óculos.

É até engraçado, mas eu poderia cumprimentar alguém gratuitamente que por ventura cruzasse comigo.

Tô dizendo gente, é a vontade desse novo. Vou dar uma chance. Caberia alguma citação aqui, mas o dia está começando agora. São quase 10 da manhã. Bom dia!

#Saindo de Casa


2010 começará com muitas coisas novas mesmo - com ênfase nessa redundância. A mudança sobre a qual falarei agora é a física, geográfica.

Não, ainda não sairei do convívio familiar e da "pacatez" da Vila Franca do Imperador. Não. Mamãe entrou num programa habitacional através do Sindicato dos Professores que proporcionou a construção da casa própria.
Todo mundo sabe como funcionam estes programas: ou a casa é bem pequena ou o bairro é afastado. Pegamos um pouco de cada.

Dia desses fui orientado no sentido de precisar diminuir minhas coisas, pertences, guardados. Em outras palavras - minha bagucinha, que venho colecionando há anos.

Eu já tinha feito um limpa um tempo depois que mudamos para esta casa. Desfiz-me de apostilas de Matemática, Física, Química com alívio e também um certo pesar - nunca se sabe quando me dará um surto acadêmico e simplesmente terei vontade de estudar aquele tipo de coisa!
Mas não é isso que me preocupa. Eu coleciono recortes de minha história, gosto de deixar meus fatos documentados nem que estejam representados por um ticket de cinema. E há comigo muitas cartas, textos, agendas, cadernos de relato - tudo porque acho que algum dia minha biografia valerá alguma coisa, será lida por mais gente do que apenas meu interlocutor imaginário para quem destino as palavras. Além do que, acho que guardar cartas (me entrego, de amor) conta muito para a história de alguém!

Como elaborar um grau de importância para as lembranças e memórias? Eu sou bipolar e aquariano, é uma tarefa praticamente impossível, masoquista até, arrisco a dizer.
Pode ser que eu faça uma compilação com os melhores momentos - um grande scrapbook (muito melhor que o do Orkut). Com certeza em ordem cronológica. O TOC não me deixaria fazer diferente! Ou então por temas.

*Textos Meus
*Agendas, diários, cadernos de relatos
*Fotos
*Cartas
*Recortes

O fato é que eu não tenho facilidade em deixar algumas coisas para trás e é sobre isso que se trata essa ação.
Desprendimento memorial
, trabalhemos esta arte.

#Changes


Leitores e amigës, a esse momento já devem ter notado a mudança radical aqui no Bololog. Porque afinal, depois de quase 4 anos com o mesmo template chega uma hora na vida de um blog em que ele precisa mudar.
Porém eu não entendo nada dessa linguagem complexa que é HTML, portanto ainda não consegui calibrar completamente o blog - por isso esses campos UNDEFINED ficam atrapalhando a harmonia geral.
Deixo aqui o pedido para quem estiver afim, ajudar-me.
Só para avisar que continuo brilhando muito no Twitter e não chamarei as autoridades se alguém quiser me seguir por lá - @biel_chacon

Cinemateca Bololog



Depois de muito tempo sem ter algo para dizer por aqui, reduzindo toda minha capacidade eloquente a 140 caracteres por vez, eis que volto com uma indicação.

Estava conversando com um amigo no MSN, trocando figurinhas (leia-se trocando blogs de índole duvidosa), quando ele me passou um link porque tinha achado uma cena que há muito estava procurando. Foi o link que mudou todo o direcionamento da noite.

Apertei o play para o vídeo carregar. 88minutos. "Uau!" - eu pensei. Ainda bem que era domingo e na segunda eu estava de folga.

Os primeiros 5 minutos já me chamaram atenção pela música (quando eu gosto da trilha sonora logo de cara é porque boa coisa está vindo!), a composição da cena e todo o simbolismo e presença da arte.

Foi uma experiência e tanto!

Tanto que segunda eu já estava on fire para conseguir ter o filme de qualquer jeito! E consegui! (obrigado, Orkut!).

Então galerë, fica a dica - Shelter. Os personagens são lindos, a trilha sonora, o clima e até mesmo os clichês.

Se quiser, o link do trailer é este aqui - http://migre.me/9A9S

Ou então faça como eu e se deixe levar, experimente.

Ouça só


Ele volta.
Está num processo. Esse ano foi bastante processual para ele.
Mas está chegando, pode-se até ouvir os passos, sentir a respiração ficar mais perto.

Por favor, fique mais cinco minutos para cumprimentá-lo.

Oh!


Vim aqui no sentido de dar uma mudada na data do último post, caso contrário ninguém mais vai me visitar, ler e ver como eu sou um ótimo escritor! Rá!

A playlist foi modificiada, agora temos:

Casinha Branca - Maria Bethânia
Trajetória - Maria Rita
Um Girassol da Cor do seu Cabelo - Vanessa da Mata

Sim, eu sei, tenho várias coisas para contar, mas ainda não encontrei uma forma prosamente poética para escrever. Portanto, fiquem com as músicas e os Arquivos do blog.

Férias!


Bom queridos leitores do Bolo, em breve relato detalhado da primeira parte da viagem.
Estou tomando o cuidado de anotar tudo no meu caderninho manual no sentido de não deixar passar nada.
Vocês também podem acompanhar flashes ao vivo pelo twitter, porque me cadastrei num serviço para twittar pelo celular - @biel_chacon

Amanhã último dia em Sampa e rumando para Heow!

Câmbio e aguardem notícias....

Breviações


E no fim sabemos que ficamos apenas nós. Não como conjunto, mas como unidade - eu, você...
Os sonhos roubados enquanto outro passava mais rápido
Os planos conluídos ou não
Um verso que ilustra, a música que diz tudo e nem chegou no refrão.
Fica o pó por cima dos livros tão bem recomendados.
E se arrasta a saudade, de carona nas caixas de lembranças que não são assim mera representação.
Uma foto
Sua letra
O sinal de ocupado
Boa noite.

De como o comentário vira post


Comentário recém deixado por mim no blog da minha amigasiamesa:

Sim, ele é adepto das listas e as cultiva até hoje, em tempos de decisões instantâneas. Mas ele é bipolar e aquariano, precisa de um método para a natural tendência ao inesperado.
Ai, como ele tem o coraçãozinho cheio de promessas direcionadas a um interlocutor desconhecido.
É o primeiro item da lista dele.
Quer um interlocutor de carne e osso, sem monitor fazendo a linha divisória, sem inconvenientes geográficos. Quer ser acolhido. Ele não pede muito, nêga.

"Eu que sonhei por tanto tempo em ser livre, me prenda em seus braços, é o que eu te peço"

Tirada da madrugada


Divagações no MSN às 4 da manhã:

"será que estamos condenados a sermos apenas amigos pro resto das vidas? Sempre companhia, nunca companheiros?"

Tirem suas conclusões e compartilhem as sensações comigo.
É mais um momento daqueles de crise iminente.
Ai... por favor, doutor, largue tudo isso e venha comigo tomar água de coco em Copacabana.

É assim, nêgo.


Eu disse que não era hora de ter poltrona em casa, mas você, nêgo, não me ouvia quando colocava uma ideia na cabeça. Era aquilo e pronto!
Agora ela continua aqui, no mesmo ponto, voltada para a janela de onde se pode ver ao mesmo tempo as luzes da cidade quando se acendem, os carros passando velozes e nos dias certos, a lua. E nestas noites de lua, nêgo, o coração aperta mais.
O acento da poltrona já moldado por nossos corpos, de quando costumávamos sentar juntos e passar horas - dias, se deixassem - ali, contemplando aquela luz que nos banhava, me engole todo no momento em que sento. Penso se é realmente a poltrona me cobrindo ou se são os retalhos em que transformaram nossas lembranças.
E estão gastos também os apoios onde minhas mãos e as suas apertavam forte no momento em que éramos um. Como não quisesse machucar e invadir tua carne, castigava a poltrona.
Eu não pedia muito, nêgo. Mesmo.
Bastava ficar te olhando e vendo em você os desenhos que meus dedos faziam ao passar em sua pele. E o cheiro que ficava quando você me abraçava e saía.
Não precisava muito, nêgo.
Mas de repente a poltrona ficou esquecida. Vazia, empoeirada, sem vida.
E agora, nêgo, será que tem volta?

Atendendo a pedidos...


Depois de ter minha caixa de mensagens no celular invadida por mensagens, telegramas chegando incessantemente, mihares de scraps (que eu inteligentemente apaguei) e flash-mobs em diversos lugares, farei uma nova postagem!

Engraçado como um blog pode servir de ferramenta para se tornar conhecido. E não digo tornar o blog popular e cheio de referências de algo que todo mundo está postando, imagens que todo mundo já cansou de ver e posts-prontos que preencher os conteúdos dos blogs por aí. Digo tornar-se conhecido por um blog autoral, contendo nele pedacinhos de você - nas imagens que procura para ilustrar uma história, seja nas palavras da história em si. O quanto de cada um está no blog, como as reticências às vezes significam muito mais que um parágrafo extenso.

E nesse caminho eu prossigo. Aqui é meu divã virtual (como nomeei), é meu mundinho, é lugar de contar história e compartilhar meus pedaços - que tantas vezes eu deixo guardado em mim e no final quem sofre é meu estômago com a gastrite.

Voltando ao reconhecimento, nesses últimos dias fui surpreendido por visitas e comentários bem especiais no blog de pessoas que me encontraram por acaso e se identificaram (viu como não se é totalmente louco sozinho no mundo? rs) e também o declarado retorno de minha amigasiamesa para esse mundo de letras virtuais.

Agora que estou em férias (conseguidas após uma quase tentativa de demissão, que explicarei num outro post) o blog voltará a ter mais atenção no que diz respeito a postar mais.

Mediante esta breve explicação, subscrevo-me.

Será que estou pronto para a vida de blogueiro popular? huhuhu

Lá vou eu


Estou completamente mal situado na questão espaço-tempo. Acontecimentos recentes tem me tirado do sério (e olha que pra isso acontecer leva tempo, portanto a descarga de stress foi em uma dose cavalar).
É lugar-comum, mas eu preciso deste espaço pra desabafar, além de ter passado uns 10 minutos ao telefone com alguns amigos contando o episódio (e olha que eu tento fugir dessa associação com seriados!).
Eu tenho o péssimo hábito de ouvir certas coisas e não demonstrar nenhum tipo de reação ou não dar nenhuma resposta. Em parte por preferir evitar dar prosseguimento a um assunto que vai me desgastar, parte por não gostar mesmo de discussões assim. Porém isso tudo só serve para deixar minha gastrite derretendo meu estômago futuramente e minha cabeça dolorida - mas eu não mudo. Ou não tinha mudado, pois ontem foi diferente.
Todo mundo que sabe onde eu trabalho e teve a chance de me ouvir contar algo a respeito sabe como meu patrão é multipolar (porque bipolar só é pouco). No entanto, nesses dois anos praticamente em que eu estou por lá, nunca tinha tido nada que pudesse ser considerado como uma discussão com motivos para me tirarem completamente do sério.
Aí ontem, por causa de um problema absolutamente à parte de minhas funções, ele resolveu figar galudinho comigo! Falou até babar...
Mas eu não deixei por menos e mostrei pra ele que as coisas seriam um pouco diferentes do que estavam.
Bom, deixando pra lá minha história prolixa, o que eu quero contar é que ontem eu consegui dizer, consegui expor meu ponto e isso me fez bem. Não se pode ser tão condolente o tempo todo. Claro, sem perder a educação nem ficar gritando.
E eu acho que isso é algo que eu preciso exercitar mais. Não guardar tanta coisa, não deixar passar o momento porque depois eu vou fingir que não aconteceu nada e aí só será pior.
Já estipulei meu prazo e meu limite. Só não pedi demissão ontem porque como a fábrica está em crise, era bem capaz de receber meu acerto em sapato!

Regressiva...


Escova regressiva?
Não!!

Preparação para novidades aqui no Bololog, para quem interessar...

Aguarde!

Divã


Hoje meu horóscopo orientou-me no sentido de olhar para mim mesmo, analisar-me, e cá estou eu. Já que ainda não consigo pagar pelas consultas com um terapeuta real. Mas pretendo seguir o conselho de uma cliente que passou pela loja semana passada e disse que o dinheiro melhor empregado na vida dela é a terapia. Será?
Passa dia, fala com um aqui, conhece outro ali e depois a mesma fala:
"Porque meu namorado..."
E então planos e pretensões a curto prazo se tornam "relacionalmente" inviáveis. Primeiro porque isso de gostar de alguém já comprometido é masoquismo emocional e outra coisa, como gostar de alguém cujo senso de promiscuidade é, de certa forma, falho e unilateral? Bonitinho ele, mas trai. Não, obrigado. Tô de boa de cara assim.
E então as atenções se voltam para duas coisas:
* Acabar gostando de alguém geograficamente inacessível
ou
* O problema sou eu! Todo mundo tem um relacionamento, todo mundo conhece gente interessante e eu aqui chorando as pitangas num blog.
E sem essa de colocar a energia no trabalho porque não funciona! Eu não tenho vida social por causa do meu trabalho em regime semi-escravista.
Pior ainda - como focar no trabalho quando este é motivo de mais desânimo? É preciso muito sangue-frio (entenda-se boletos vencendo) para não surtar e pedir as contas.
E a cama nunca teve tantos braços me prendendo nela de manhã como ultimamente.
1...
2..
3...
Inspira e expira

Breviações


Criando ao invés de ir dormir... hehehe

É sonhar um refúgio noturno?
A busca do improvável de olhos fechados.
Alcançar o que se vê ao longe
às vezes correndo
às vezes voando
às vezes leva-se um susto e cai!
Gira eternamente e basta.
Os olhos abriram, piscam.
É ali na esquina da memória:
sonho e desejo.
Um alimento, o outro, combustível
Há música, cor, forma
É este o sonho ou minha realidade quase morna?
Projeto de bem-estar
Rotina de não-viver

Rapidinhas


E o chuveiro aqui de casa está mais quente do que de costume. Até para meus padrões. Bom pra mim é quando se vê o vapor formando enquanto a água cai, chega a fazer marcas vermelhas na pele - meio parecido quando se vai a motel (ou hotel para os menos aventureiros ou que não querem contar)e não consegue regular muito bem aquelas válvulas de água quente e fria (eu sempre tenho problema com isso). Mas o banho hoje foi quase um escaldado. De repente a água ficou muito quente, com ênfase no muito. Nem pude aproveitar meus 10 minutos.

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Fidelidade ou Lealdade?
1 - Você conhece uma pessoa (vou colocar assim porque aí cada um visualiza o gênero que melhor se encaixar)
2 - Você conversa com essa pessoa tempo razoável para chegarem a conclusão de que já podem se encontrar para transar.
3 - Você transa com essa pessoa.
4 - Você conversa com essa pessoa enquanto estão na cama e ela fala: "Meu namorado disse que vem essa semana pra cá".
5 - Você fica sem reação, mas não demonstra, fala como se aquilo não tivesse surtido o menor efeito sobre sua firme estrutura emocional: "Namorado? Olha só..."
6 - Então a pessoa vai explicar como funciona tal relacionamento: "Nós estamos juntos há algum tempo. Eu fico com outras pessoas, ele fica com outras pessoas também. Mas somos leais um ao outro. Eu sei que vamos ficar juntos, estarmos juntos. É a lealdade que importa, não a fidelidade.
7 - Aí vem o questionamento: Será?? Pouco importa com quem você fique, o que faça, com quem transe, o que conta no final é que um terá o outro?

Tá bom....

Mais da CENA


CENA: Praça Central. Fim de tarde. Valerie – Amy Winehouse ao fundo. (apenas instrumental ou com voz).
- Como foi a despedida?
- Ah, você sabe... “despediosa”...
- Hum... você esperou até ele ir?
- Tive que ficar. Você me conhece... tinha que ter certeza que não era alguma coisa que minha mente esquizofrênica criou, apesar de parecer o contrário.
- E ele?
- O que tem?
- Não falou nada? Entrou e pronto?
- Falou, até.
- E??
- Vai sentir minha falta.
- Só isso? Nem se quer voltar, se te liga, qualquer coisa assim?
- Eu não esperava nenhuma dessas.
- Pelo amor de deus! E o que você falou?
- A escolha foi dele. Não tinha o que falar. (pequena pausa) Mas falar que vai sentir minha falta?! Como se eu fosse acreditar nisso. Ele lá, uns 500km longe, tudo acontecendo ao mesmo tempo. Duvido que ia pensar em mim, quanto mais sentir minha falta. A cama dele vai estar bastante movimentada...
- Tá falando assim porque gosta dele.
- Eu não gosto dele. Até porque é loucura gostar de alguém geograficamente inacessível.
- Você nunca foi do tipo convencional mesmo.
- Ok... chega de tentar criar um tipo de ligação aqui. Ele está indo, eu estou ficando.
- É...
- Sorvete?
- Claro.

CENA


Rodoviária, noite. Parada número 13. Os passageiros embarcando no ônibus. Os funcionários da empresa organizando as malas e encomendas dentro do bagageiro do ônibus.
- Será que eles tem um número certo de coisas para colocar aí dentro? Quer dizer, será que é sempre um mesmo número toda vez? Toda viagem?
- Ou pelo menos ter uma forma de guardar isso tudo né?
- Eu nunca entendi muito bem a matemática disso.
- Ah... (olha no relógio) acho que já vou subir, o ônibus vai sair daqui a pouco.
- Isso. Não vão ficar esperando porque um passageiro ainda não se despediu... então, boa viagem.
- Eu vou sentir sua falta.
- Por favor não diga isso. Nós combinamos que seria uma despedida rápida e objetiva. Sem flashbacks e nem relembrar pontos altos.
- (como se não tivesse sido interrompido) É sério.
- (tom sério) A escolha foi sua.
- Não chegou a ser uma escolha.
- Dá no mesmo.
- É a minha chance de fazer algo acontecer.
- Bom, eu não quero ser o responsável caso aconteça o contrário. O ônibus vai sair.
- Eu vou sentir sua falta.
- Você se acostuma. É como dizem: cidade grande nunca para. Você vai conhecer alguém.
- Tchau.
Entra no ônibus. Outros dois passageiros também entram. As portas se fecham.

PS - Continua....

Finalmente


Algumas palavras de minha autoria para não sairem por aí dizendo que só copio e colo...

Hoje finalmente assisti Good-bye, Lenin!. É fantástico, muito bom... e ao mesmo tempo estranho dar forma visual às músicas da trilha que eu já conhecia há tempos.

Olha como são as coisas: eu estava bem desencanado de ver esse filme porque nunca achava e apenas uma locadora aqui na cidade tem. Pois bem, ontem o jogo de vôlei não deu certo (pelo menos para mim) e por isso resolvi dar uma passadinha nessa tal locadora. Acabei encontrando o filme, mas estava procurando por outro... quase pulei no meio da sessão dos clássicos.

Aproveitei meu bom humor esporádico e aluguei também SAI DE BAIXO e CHANGEMAN (esse último sem custos porque o lindo atendente orientou-me no sentido de que alugando os outros dois eu ganharia qualquer outro filme).

Tenho muita coisa para postar, mas não consigo ainda letralizá-las... e preciso mudar as músicas daqui também...

Ilustração Musical


Do novo (e por enquanto único) DVD da Vanessa da Mata (só porque fui ao show ontem! hehe)

UM DIA, UM ADEUS

Só você prá dar
A minha vida direção
O tom, a cor

Me fez voltar a ver a luz
Estrela no deserto a me guiar
Farol no mar, da incerteza...

Um dia um adeus
E eu indo embora
Quanta loucura
Por tão pouca aventura...

Agora entendo
Que andei perdido
O que é que eu faço
Prá você me perdoar...

Ah! que bom seria
Se eu pudesse te abraçar
Beijar, sentir
Como a primeira vez

Te dar o carinho
Que você merece ter
E eu sei te amar
Como ninguém mais...

Ninguém mais
Como ninguém
Jamais te amou
Ninguém jamais te amou
Te amou...

Ninguém mais
Como ninguém
Jamais te amou
Ninguém jamais te amou
Como eu, como eu

De repente


Estava lá pensando em mudar o "Quem sou eu" do Orkut quando surge isso que posto aqui:

Onde fui me perder?
Aos braços de quem me jogar?
Bocas perdidas beijar
Um suspiro, bocejo.

Quantos nãos posso aturar?
Ida e volta sem gastar
Paro, olho, sinto o cheiro
De tão doce faz delirar.

Ao abismo todos os gritos
Passos e novas rotas
Crio meu novo infinito
Desenho novas portas*
--------------------------

Com certeza eu pretendo fazer umas modificações e acrescentar outras coisas. Mas até que eu gostei dessa simplicidade. Fazia tempo que não aparecia umas rimas, uma escrita rápida assim. Considerando o horário hehehe

Memorabilidades


Hoje o dia rendeu algumas preciosidades. Acho que por causa do frio. Eu sempre gostei do frio.

"Escreve aqui passo a passo como eu coloco a foto no msn"
"Escolha o tamanho: 15cm ou 30cm?"
"Gostaria de um combo?"
"Estou me sentindo mesmo num seriado com esse papel de parede no fundo."
"Será que a gente pode deixar as coisas em cima da mesa sem que ninguém pegue?!"
"É a primeira vez que eu me satisfaço com um de 15cm!"
"Eu tenho um plano!"
'Você vai precisar de coragem para fazer isso"
"Eu pensei em algo, mas acho que vai ser muito mirabolante... queria fazer um Z neles"

Revelação!!


Não, não vou falar daquele grupo musical (sic) de pagode, querido leitor. Tratarei de algo muito mais surpreendente.

Enquanto os outros blogs colocam vídeos e notícias copiadas, eu fui mais além! Passei este tempo longe do Bololog para trazer estas fotos reveladoras. Material exclusivo que decido liberar agora, em primeira mão, a você amigo leitor.



Quem é ela? Quem é ela?

Sim!! Flashes exclusivos de Susan Boyle circulando num ônibus municipal! Não revelarei maiores detalhes, mas aguardem por outras novidades sobre essa nossa celebridade!
Porém fica a dúvida - será Susan ou sua irmã gêmea que foi adotada por imigrantes e veio parar na cidade do Imperador?

Início de um futuro post


Tem momentos em que abrimos a janela mas vemos uma paisagem diferente, uma outra configuração. Vemos para dentro de nós mesmos. É diferente de olhar no espelho pois a imagem do espelho é estática. Quando olhamos pela janela nosso interior possui ação. Neste espaço aberto pela janela vemos projetados os desejos, cenas de nossas cabeças tomam forma sem nos darmos conta e normalmente travamos um diálogo - silencioso ou não - com as pessoas que deixamos passar pela fresta aberta da janela.
Quando paramos de olhar para o espelho, param também imagens, guardadas num canto. Com a janela não é assim... Podemos fechá-la, mas tudo continua acontecendo atrás dela. Por isso que a cada vez que abrimos uma janela, o que enxergamos é totalmente novo.

Ilustração Musical


Eu já devo ter comentado da minha mania de reparar nas músicas muito tempo depois. Parece que sinto um click e aí uma música que não modificava nem despertava nada em mim passa a ser altamente significativa.
Primeiro presto atenção à melodia... quais instrumentos compõem a banda (é muito melhor quando é uma gravação ao vivo. Chega a ser delirante porque a cada vez que ouço descubro um instrumento novo, acompanho uma outra batida... é um orgasmo cerebral identificar e conseguir distinguir os instrumentos e saber o acompanhamento de cada um ao mesmo tempo!), depois vem a parte da letra - essa se transforma num estudo! Mensagens guardadas em cada frase, a palavra usada, como essa palavra foi usada, como foi cantada, porque rimou ou não...
Bom, essa introdução é para deixar aqui uma música dos Los Hermanos, do cd Bloco do Eu Sozinho (que não me canso de ouvir). É a última do cd, quase totalmente esquecida porque neste cd só tem músicas ótimas e fica difícil ter que escolher uma. Mas, ironia do destino, quando eu fui passar as músicas do computador para o cd, ela ficou sendo a primeira... Adoro esses joguinhos do destino. E aqui está ela:

ADEUS VOCÊ, Los Hermanos

Adeus você
Eu hoje vou pro lado de lá
Eu tô levando tudo de mim
Que é pra não ter razão pra chorar
Vê se te alimenta
E não pensa que eu fui por não te amar

Cuida do teu
Pra que ninguém te jogue no chão
Procure dividir-se em alguém
Procure-me em qualquer confusão
Levanta e te sustenta
E não pensa que eu fui por não te amar

Quero ver você maior, meu bem
Pra que minha vida siga adiante

Adeus você
Não venha mais me negacear
Teu choro não me faz desistir
Teu riso não me faz reclinar
Acalma essa tormenta
E se agüenta, que eu vou pro meu lugar

É bom...
Às vezes se perder
Sem ter porque
Sem ter razão
É um dom...
Saber envaidecer
Por si
Saber mudar de tom
Quero não saber de cor, também
Pra que minha vida siga adiante


- acabei de acrescentar a música à playlist do blog.

Indicação Literária


Fazia tempo que eu não vinha indicar alguma coisa aqui. Hoje chegou o livro que havia comprado semana passada - Zonas Úmidas, de Charlotte Roche.


"Helen tem apenas 18 anos, mas, quando se trata de sexo, já experimentou de tudo; das práticas usuais às fantasias mais arrebatadoras - e incomuns. Sua obsessão por novas sensações faz com que ela queira realizar com seu parceiro (ou parceira) desejos que nem todos são capazes de acompanhar.


Internada em um hospital para uma operação de emergência, à espera da visita dos pais, Helen nos conta suas experiências, num devaneio carregado de erotismo e provocação.


Zonas Úmidas é uma história instigante, sobre uma menina viciada no prazer sem limites, mas ao mesmo tempo vulnerável. É um livro sem paralelos, que não deixará os leitores indiferentes."

Vou para o céu pt 2


Continuando minha saga de pérolas do meu trabalho, ontem, sábado, shopping bombando de gente andando à toa pelos corredores, atendo a minha primeira cliente do dia. Trouxe os modelos que ela havia pedido e então ela fala:

CLIENTE: Quanto custa mesmo?
EU: De R$179,00 estão por R$126,00.
CLIENTE: Então, eu tenho um acerto para fazer em maio e aí eu volto. Será que vai estar o mesmo preço?
EU: Annn... provavelmente não.
CLIENTE: Ah... mas eu vou esperar.

E saiu...

Agora me respondam porque alguém sai para importunar a vida dos outros se vai receber o tal acerto daqui a um mês! É levar muito a sério o critério pesquisar preços. Eu devia ter oferecido um calendário para ela se localizar melhor no espaço-tempo! huhuhuh

Vou para o céu


O cenário - Loja Yellow Port, Shopping do Calçado.
Protagonistas - Eu, abre parênteses, adoentado, tossindo, cabeça ruim, nariz constipado, fecha parênteses. O cliente, abre parênteses, senhor já de certa idade, dentes bastante separados com aparelho num estado de conservação questionável.

EU: Olá, boa tarde!
CLIENTE: Eu recebi o comunicado da loja para vir conhecer os calçados. Posso dar uma olhada sem compromisso?
EU: Claro!
ELE: Não, quero escuro.
- silêncio de dois segundos -
EU: Claro que pode olhar.
ELE: Ah bom.
- ele olha as coisas da loja -
ELE: É tudo assim?
EU: É, nós trabalhamos com lona de caminhão reciclada (tenho certeza absoluta que disse recicladA)
ELE: Caminhão reciclado?
EU: RecicladA, lona recicladA.
ELE: Você falou reciclado. Pensei que estivessem reciclando caminhão.
EU: Eu falei reciclada.
- cliente continua olhando -
EU: Algum modelo te interessou?
ELE: Ah... não me entusiasmei por nenhum não.

Vou para o céu ou não vou?

Veja se encaixa:


Quanto de nós é intensão e o quanto de nós é consequência?

"Elo de ligação"


Eu conheci Amelie Poulin através da trilha sonora antes de assistir ao filme. Ambos maravilhosos - como já falei por aqui.
Essa semana recebi meu outro livro da sequência compulsivista: Eu sou o Mensageiro - Marcus Zusak (sim, ele é o autor de A menina que roubava livros).
Já estou quase no final quando me dou conta da semelhança do livro com o filme! As mensagens com as ações de Amelie... tudo a ver.
Leiam o livro e assistam ao filme e verão também.

M.D.S.



Isso de trabalhar no centro da cidade novamente me rende certas situações interessantes. Como por exemplo ontem.

Aproximadamente 18h, vejo um pessoal fechando a rua da esquina onde a loja fica com cones de trânsito. No momento seguinte várias pessoas vão se aglomerando - pessoas em bicicletas, a pé, motos. Todas elas com uniformes característicos. No final da rua um carro de trio elétrico.

Aí eu pensei: uma micareta muito mais fora de época que o normal? Com abadás alternativos e foliões que pareciam ter saído de fábricas de sapato...

Opa!

Aquela movimentação toda era uma Assembléia dos Sapateiros da cidade, ou M.D.S. - Movimento dos Sapateiros (ou na atual situação - Menos Dinheiro Sobrando).

O engraçado foi que junto aos sapateiros engajados (Companheiros da categoria) estavam outro tipo bem tradicional da cidade - unespianos!

Eles com o cabelo de certa forma comprido e aparentemente sem lavar, barba, camisetinha básica, bermuda de sarja e havaianas.

Elas com as inseparáveis rasteirinhas, saias indianas, blusinhas de alcinha e cabelo propositadamente descuidado.

Que maravilha!

Eu na verdade tentei entender realmente toda aquela coisa... Mas só conseguia ouvir o cara gritando de cima do trio que a direção de alguma coisa era incompetente, que fazia tantos anos que ele era sapateiro e nunca tinha visto coisa assim. Mas que a categoria não ia abrir mão dos direitos... e coisas assim...

E o unespiano-líder também subiu ao palanque elétrico e discursou, oferecendo o apoio dos estudantes da UNESP aos trabalhadores (no mínimo eles estudam História...)

Meia hora depois estavam todos se dispersando, pegando suas bicicletas e seguindo com a vida porque hoje de manhã o cartão precisava ser picado na hora certa.

Eu fiquei por lá porque meu patrão tem a visão distorcida de horário comercial...

perfil


Escrevi isso no orkut, mas acho que serve bem como um post de fim de noite...

Apenas passamos a descobrir com o tempo o que guardamos em cada parte de nós mesmos que deixamos bloqueada para acesso coletivo.
O desconhecido se apresenta em facetas difíceis de notar sem uma observação atenciosa: o ciúme, o medo, a euforia, a carência, os risos, o modo gratuito como gostamos ou nem tanto de alguém...
É deixar-se sentir.
É sermos nós mesmos.
Sou eu.

Hoje também assisti a Sex and the city, o filme. Sim, eu gostei! E sim, quero ser a nova Carrie Bradshawn.... hauhauhuauha

tirando as teias



Pois é... até a mim este momento de silêncio estava preocupando. Onde estão minhas ideias? (Agora sem acento mesmo. É a preguiça virtual tomando conta do Acordo Ortográfico) Em que lugar do meu confuso e privilegiado cérebro eu as guardei? (ok, privilegiado é por minha conta! hohoho).

Não sei muito bem onde situar esse post... se resolvo deitar no meu divã virtual e soltar as palavras por lá, ou se vou escrevendo assim. Eu ainda não sei bem como nomear esse aglomerado de pequenas coisas que estão na minha cabeça e me fazem sentir assim.
E de repente acordo um dia nessa semana com uma tensão insuportável nos músculos do meu ombro, que não é bem no ombro porque o ombro mesmo é puro osso né, mas aqueles músculos onde normalmente apoiamos as coisas. O que importa é que parece ter um caroço no lado direito. E dói! Gente, como dói! Agora olhe para mim e responda: de onde, diabos, veio tal tensão? O que desencadeou tal reação? É certo que tenho passado por poucas e boas no trabalho (ainda mais agora com a inauguração de uma outra loja), esse calor tenebroso não ajuda em nada, uma certa aflição por parte de minha mãe e tudo isso combinado com a minha já forte tendência a acreditar numa grande conspiração contra o bem estar mundial.
Ferias, ferias, ferias! (Sem acento mesmo? Se ainda tiver acento, por favor, do lado da janelinha, com a cadeira vazia junto a minha e me acordem quando o ônibus parar na rodoviária Novo Rio - por falar em Rio, saudações a meu grande amado amigo que está agora no Rio, ensaiando... se tornando um artista também!)
Engraçado estar sem palavras ou sem saber como organizar as que já tenho, ainda mais porque minha compulsão literária está muito mais forte! Acho que é só a vontade de preservar certos pensamentos e não transformá-los em palavras gratuitas. Ou sentimentos gratuitos.
Os amigos estão fadados a ser nossos amigos apenas durante a fase solteira de suas vidas? Apenas quando pizza e filme em casa é o programa mais indicado? Não é bem ciúme... é o medo descontrolado de associar namoro com distância, com frugalidades, com bom-dias, com "isso é tudo"... "Iaiá, se eu peco é na vontade..."
Estou sentindo o vento batendo no meu rosto enquanto fico sentado nesse balanço. Indo e vindo, frente e trás. A impressão é de sentir as pessoas também indo e vindo, novas e já conhecidas. E se mais alguém prestar atenção, vai entender porque me deixo embalar - é Yann Tiersen que me toca ao ouvido.

hiato


após o sinal, deixe seu nome e a cidade de onde está falando...
(som do sinal)

- Oi, sim, sou eu, o dono deste blog. Não, não estou viajando, só acho que estou num momento de hiato criacional. Um vácuo criativo e nada mais grave. Estou tomando as providências necessárias e com a medicação ministrada também.
Mas é difícil escrever qualquer coisa quando se está lendo As Brumas de Avalon, simplesmente minha atenção fica totalmente voltada para os Mistérios... uma energia diferente vem, enfim. E também tem o projeto do seriado, que eu espero já disponibilizar o primeiro episódio logo. Além disso, tem o projeto secreto no qual Lalinha, Eddie e eu estamos engajados! Mas eu não falo o que é! kkkk...
Comprei um livro novo, uma vez que as Brumas está no fim e eu já li Memórias de Minhas Putas Tristes, do Gabriel Garcia Marquez. Eu gostei, por falar nisso... identifiquei-me tanto com as memórias como com as putas tristes. Pois é, bem minha carinha.
Mas voltando ao livro que comprei, foi o tal Ladrão de Raios. Quero ver qual é a dele. Vi que é uma série, este é o primeiro volume da série. Tomara que seja bom.
Outro dia eu falo da reuniãozinha de aniversário que rolou aqui em casa. Acho que o tempo para gravar essa mensagem está no fim.

tu
tu
tu
tu

Baú


Remexendo nas minhas coisas dos meus idos anos escolares, encontrei uns textos para minha mãe ver no sentido de orientá-la na prova que fará domingo próximo. Postarei um hoje de 2003.

"BIG GAFE BRASIL"

Os telespectadores, atualmente, não estão mais preocupados em assistir cenas protagonizadas por atores famosos. Para esses o que importa é ver o dia-a-dia nada interessante de pessoas desconhecidas; como se observassem pelo buraco de uma fechadura, que nesse caso pode chegar a ter até vinte e nove polegadas.
O que mantém milhões de espectadores grudados à tela da TV ainda é desconhecido, mas para quem está dentro da casa, a remota possibilidade de fama e dinheiro fáceis justifica a escolha de se enclausurar em luxuosas jaulas.
Podemos perceber que esses programas improdutivos são verdadeiros jogos de estratégia política, em que os competidores conspiram e criam intrigas para eliminar seus opositores mais fracos. O que nos leva a ter outra visão sobre os "reality shows": eles servem para despertar alguns instintos selvagens que ficam ocultos no cotidiano comum, como por exemplo o esquecimento do pudor (não se vê pessoas usando mais de duas peças de roupa ao mesmo tempo) e o total desleixo com relação à higiene - tanto pessoal quanto do espaço físico em que estão.
Então não seria um absurdo denominar esses programas como "zoológicos humanos", cuja principal recomendação seria a de não alimentar os animais.

Indicação Literária



E o livro do momento é - O Livro Perigoso para Garotos

Quantos outros livros podem ensinar a construir sua própria casa na árvore, jogar pôquer ou escrever com tinta invisível? O livro perfeito para todos os garotos de oito a oitenta anos, "O LIVRO PERIGOSO PARA GAROTOS", de Conn e Hal Iggulden, resgata brincadeiras antigas, truques, jogos, revela curiosidades sobre o sistema solar, batalhas famosas e histórias de personagens que são exemplos de coragem e bravura. Com mais de 1 milhão de exemplares vendidos, é um best seller na Inglaterra e nos Estados Unidos e teve seus direitos para o cinema adquiridos pela Disney depois de uma acirrada disputada entre quatro grandes produtoras.

Uma mistura de almanaque, enciclopédia e manual de sobrevivência para meninos, é o primeiro livro de Conn Iggulden - autor do best seller O imperador - escrito em parceria com seu irmão, Hal Iggulden. A obra é uma homenagem dos dois às longas tardes de verão de sua juventude, contendo informações vitais para pais e filhos, e homens de todas as idades. Ao longo da produção do livro, os autores reviveram esses momentos, refazendo todas as etapas das brincadeiras: montaram aviões de papel, lanternas de bolso, fizeram uma roupa à prova de fogo e até construíram uma casa na árvore.


- Fonte: Livraria Saraiva

Favor anotar


Em razão de uma data muito especial estar chegando, deixo aqui um breviário de sugestões para lembrancinhas... hehehe... lembrando que é apenas um inicial, mudanças podem acontecer.

- DVD As Aventuras de Tintin
- DVDS He-man
- DVD She-ra
- DVD Quase Famosos (porque roubaram o que eu tinha)
- DVD Os Saltimbancos Trapalhões (nas Americanas tem essa coleção dos Trapalhões)
- DVD Os Heróis Trapalhões em uma Aventura na Selva
- DVD Os Trapalhões e o Mágico de Oroz
- Garrafa de Chandon (ou mais de uma! rs)
- Chocolates!!!
- Camisetas tamanho P
- Calça 38
- Blusa de frio
- Guarda-chuva novo (esse é muito importante também. O meu simplesmente virou um acessório de agente secreto, porque o cabo não fica mais junto do resto do guarda-chuva!)
- Cuecas mini-boxer P (gosto mais de brancas)
- DVD Vanessa da Mata
- Livro: O Ladrão de Raios
- Livro: O Livro das Garotas Audaciosas (para fazer par com o Livro dos Garotos)
- Livros da Agatha Christie (com Poirot ou Miss Marple)
- Surpresas são bem vindas!!

Claro que isso é apenas uma brincadeira né... mas não acharia nem um pouco ruim ganhar alguma coisa dessa listinha! rs

Evidências


Para mostrar as provas das mensagens ocultas nos códigos de verificaçao. Nao darei muitos detalhes para não me comprometer...

EVIDÊNCIA 1

EVIDÊNCIA 2

EVIDÊNCIA 3


EVIDÊNCIA 4

Xica da Silva Xavier??
E o que dizer da cadeirinha de rodas ao lado? Ou também um outro símbolo com uma história envolvida?

EM BREVE...


Aguardem queridos leitores!

Essa semana estréia - FRIEND´S BOUNDS!

Amigos e suas vidas compartilhadas... revelações... convivência...

Logo maiores detalhes!

Filatelia


Começando os posts do mês do meu aniversário com um selo que recebi da minha amiga Isa, do Histórias de uma Lua. E por falar em mês de aniversário, quero deixar avisado a todos que logo disponibilizarei a listinha com os presentinhos... hehehehehe... Para os que não moram em Franca, ou mesmo para os que moram, também vou colocar o endereço para entrega! rsrsrsr...
Mas falemos do selo.

Este é um pouco mais burocrático, mas espero fazer tudo direitinho.

REGRAS

* Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro”;
*Poste o link do blog que te indicou;
*Indique 10 blogs de sua preferência;
*Avise seus indicados;
*Publique as regras;
*Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras;
*Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. (Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B. Só vale se todas as regras acima forem seguidas).

Então vamos lá!


Indicações:

Eddie And The City

Aleluias e Agonias

Ana Gabi Gabriela

Homenzinho de Barba Mal Feita

Lucas Oliveira

Marco S/A

O Cri-crítico

Espero não ter problemas por não ter 10 blogs aos quais indicar este selo.

Teorias


Continuando a saga das minhas Teorias.

Parte 2 - O FOLCLORE NACIONAL

Que o Folclore nacional é riquíssimo, todos estamos cansados de saber. Porém há certos pontos pouco conversados e esclarecidos que precisamos nos atentar.

* O Saci Pererê
Como ele ficou sem uma perna?
Qual a perna em questão que lhe falta? Como pode-se ter certeza disso?
O Saci Pererê tem filhos? Pode se reproduzir? Existe uma Saci Pererê?

* Mula Sem Cabeça
É realmente uma mula ou outro animal quadrúpede?
Como ela foi ficar sem cabeça? A pergunta mais óbvia, porém mais necessária - como se guia sem cabeça?
E por que fogo? Que estranha reação deve acontecer para tal combustão? Será que nossa Mula Sem Cabeça carrega algum gene dos lendários dragões?

Brevemente mais teorias...

Teorias


Como alguns de vocês que leem o blog ou que me conhecem já sabem, tenho uma certa tendência à Teorias Conspiratórias. E hoje inicio com este post uma série para colocar aqui minhas opiniões sobre tal assunto.
Começando com - OS CÓDIGOS DE VERIFICAÇÃO.

Alguém aqui já parou para pensar de onde eles vieram? Quem os criou? Para que servem? Pois é. Para muitos essas letras e números podem parecer inofensivos e sem nenhum significado, mas eu dúvido! De repente eles começaram a aparecer em tudo quanto é lugar - salas de bate-papo, scraps no orkut, comentários nos blogs, tela inicial de e-mail do hotmail, downloads, mensagem para celular... O que querem com isso? Por que somos submetidos a perder um valioso tempo preenchendo uma lacuna com tais letras e/ou números?

E como deve funcionar tal sistema que gera esses códigos? Aposto como cada um é meticulosamente escolhido e tem alguma relação com o tema da página e a pessoa em questão. Eu mesmo já me deparei com diversas mensagens, principalmente no orkut e blogger (que fazem parte de uma mesma coisa). Palavras escondidas, mensagens subliminares, códigos. Letras aparentemente sem nenhum significado individualm mas que reunidas mudam totalmente a situação. Obra de nossa entidade M-A-N-C-A?

Há tempos que venho querendo expor essa questão aqui no blog, mas tinha medo de represálias. No entando, hoje reuni forças e determinação para levar um pouco de luz e esclarecimento para todos, no intuito de fazer com que percebam isso que já vejo não é de hoje!

Portanto peço a mobilização de vocês nessa minha empreitada. Deixem nos comentários os códigos de verificação com os quais tenham se deparado e vamos juntos analisá-los e entender melhor o que querem dizer.

*****************
ps - por favor atentem-se ao lado cômido e irônico da postagem. Obrigado.

Retrato


Sexta-feira, dia 16 de janeiro de 2009:

Noite, sentado no sofá da casa da avó, com o irmão menor dormindo no colo, assistindo ao último episódio da novela.

Que belo retrato da vida.

Ilustração Musical


TUDO VIRA BOSTA - Rita Lee

O ovo frito, o caviar e o cozido
A buchada e o cabrito
O cinzento e o colorido
A ditadura e o oprimido
O prometido e não cumprido
E o programa do partido
Tudo vira bosta...

O vinho branco, a cachaça, o chope escuro
O herói e o dedo-duro
O grafite lá no muro
Seu cartão e seu seguro
Quem cobrou ou pagou juro
Meu passado e meu futuro
Tudo vira bosta...

Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta...

Filé 'minhão', 'champinhão', 'Don Perrinhão'
Salsichão, arroz, feijão
Mulçumano e cristão
A Mercedes e o Fuscão
A patroa do patrão
Meu salário e meu tesão
Tudo vira bosta...

O pão-de-ló, brevidade da vovó
O fondue, o mocotó
Pavaroti, Xororó
Minha Eguinha Pocotó
Ninguém vai escapar do pó
Sua boca e seu loló
Tudo vira bosta...

A rabada, o tutu, o frango assado
O jiló e o quiabo
Prostituta e deputado
A virtude e o pecado
Esse governo e o passado
Vai você que eu 'tô cansado'
Tudo vira bosta...
*****************************
Porque eu acho essa música o máximo! hehehe

Breviações


EU: Engraçado a gente se encontrar assim, depois desse tempo.
ELE: Pois é. Fez um ano né?
EU: Faz. Fará. Está fazendo de certa forma.
ELE: Passou depressa.
EU: Pra você deve ter passado.
ELE: Passeando?
EU: Trabalho. Eu vim pra...
ELE: ... pra Feira, é verdade.
EU: Eu ainda não consigo saber o que eu realmente estou sentindo agora que estamos perto de novo. Eu não guardei uma imagem sua, clara, sabe? É só uma lembrança mesmo. Ironicamente nesta mesma estação, por duas vezes. Você parado naquele pilar olhando distraído para quem passava e eu morrendo de medo de não encontrar você lá por causa do atraso.
ELE: Achei que fosse pela falta dos óculos.
EU: Também. Mas "no meio de tanta gente eu encontrei você".
ELE: E a outra?
...
EU: A outra foi bem diferente. Foi um abraço, um agradecimento, uma formalidade e logo uma catraca estava nos separando. E eu sabia que não era para olhar pra trás, ou correr e pular o obstáculo e te abraçar de novo. Provavelmente você não estaria lá.
ELE: Você não conseguiria chegar até mim. Os seguranças iam te pegar.
EU: Eu sei. Foi uma sugestão fantasiosa.
ELE: Tenho certeza que vai encontrar uma pessoa legal.
EU: Não preciso encontrar mais ninguém porque já achei pessoas legais um pouco demais. Dessa vez alguém legal precisa me achar, pra variar.
ELE: Boa sorte.
EU: Não se trata de sorte.
ELE: Cada um usa o nome que melhor satisfaz a vontade.
EU: Até mais.
ELE: Bom dia.

Divã Virtual


Achei que nossas consultas este ano demoraram um pouco para começar, doutor. Tá certo que o senhor estava em férias, mas achei que deixasse sempre uma oportunidade para eu vir descarregar minha cota de aflições. Bom, vamos ao que importa porque esse ano a consulta teve reajuste.

"Você é feliz, amigo?"
"Não."
"É... eu também..."

Diálogo que tive com meu amigo no caminho de volta para casa, depois da festa do Rafa, enquanto outros dois caras - recém amigos meus - iam embora. Teria sido normal não fosse porque esses dois pareciam se bastar naquele momento. Uma musiquinha clichê tocando no rádio e aquela satisfação medíocre por algo tão banal. Mas volto a dizer, para eles bastava.
Mas não é o que acontece comigo. Se eu fosse qualquer um deles naquela situação com certeza na minha cabeça estaria passando um milhão de coisas - das mais bobas até as mais complexas que nenhuma outra pessoa pensaria simplesmente pelo fato de que ninguém é tão neurótico como eu sou. Só que pra mim é pouco...

"Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais..."

É a minha mania, o senhor já sabe, de levar tudo para o lado ilusório e parnasiano da vida. Não me basta o fato, é necessário o floreio, o roteiro, o fim.
Mas eu prometi mudar esse ano né? Bom, o senhor não sabe, mas foi uma dessas intensões que se faz na virada do ano. Chupei os 7 carocinhos da romã e fui pedindo.

Não faça essa cara de "onde você quer chegar com isso" porque eu definitivamente não tenho idéia.
E também eu não vou poder viajar agora, com os meus amigos, para a praia, porque eles escolheram justamente a semana de liquidação do ClaustroShopping para viajarem! Tá, não foi por causa disso que eles escolheram, mas coincidiu e eu não poderei ir nem que chore sangue para a minha patroa.

Então é isso... condenado a ficar por aqui mais um tempo, incerto sobre minhas férias, sozinho enquanto todo mundo se diverte na praia.

Eu já falei que não gosto de praia?

Feliz o que?


Acho engraçada essa história de ficar desejando um ano feliz só no primeiro dia do primeiro mês... bom é desejar pelo menos um pouco durante todos os meses... afinal, ninguém vive só um dia, pelo menos é o que se espera né! Então aqui ficam meus votos de um feliz ano novo, o ano todo!

E já comecei retomando um projeto bastante antigo, nos meus idos 17 anos. É um seriado virtual e já tenho toda uma temporada pronta (uns 22 episódios), porém estão manuscritos. A investida é botar novamente essas idéias em ação e passar os rascunhos manuais a limpo. Novamente fazer este trabalho, porque eu já tinha tudo isso pronto há bastante tempo, só que quando meu computador deu pane eu acabei perdendo e não consegui recuperar de jeito nenhum (nem pedindo a Iemanjá). Legal que agora as idéias e tramas são da cabeça de um garoto de 17, com a revisão atual de um de 22. Não que isso signifique mudanças muito significativas, mas vai ser interessante perceber isso. Estou pensando em como disponibilizar esses textos. Se aqui no blog mesmo ou em algum outro paralelo. (aceito sugestões).

Vou aproveitar que estou postando e agradecer publicamente por um selo que recebi há alguns dias (ano passado! rs) da minha leitora, amiga no orkut e parceira nisso de blogs, Ana Gabi. Foi o prêmio Dardos (a figurinha eu coloco depois porque sempre muda toda a configuração do texto. Sim, eu me preocupo com a configuração do texto. hehe). Segundo prega a tradição de quem recebe o selo, é preciso indicar 15 outros blogs, mas eu não conheço 15 outros blogueiros... uma pena, pois gostaria muito. No entanto, indicarei os que me agradam: Ana Laura com o seu Aleluias e Agonias, Eddie com Eddieland. Indicaria a Ana Gabi de novo e o Mr. Marmelada, se este possuísse blog ainda. Obrigado mesmo!

Passadas as formalidades, vamos finalizar.

Outro dia apareço por aqui amiguinhos!!

Guru Orkut


Sorte de hoje: A pessoa que lê sua sorte desapareceu e nosso chefe está furioso. Esperamos que você tenha um dia de sorte.

Ah.... a cada dia esse Orkut me diverte mais!! Adorei essa previsão para o primeiro dia do ano... se começou assim, é melhor eu ir me preparando!! hehehehhe